domingo, 3 de fevereiro de 2013

fofura

não sei de onde veio, nem para onde vai, mas me perturba uma moda que mistura fofura a pequenas coisas cotidianas. ficaria só com a parte do cotidiano, sem a fofurice. mas: minha lindinha, a barra da sua saia está com um pequeno desfiado e é isso o que eu mais amo em você, lá, ra, ri, lá, ra e ontem eu fui ao cinema mas não tinha mais ingressos então eu fiquei chupando um picolé de coco com meus amigos e o meu amor, li, ri, ri, pra isso eu não tenho mais paciência, embora seja adepta do discurso das imperfeições.
Postado por às

2 comentários:

  1. milton6 de fevereiro de 2013 às 06:12

    aconteça o que aconteça e venha de onde venha e fique ou se vá, ou frutifique ou desapareça, o que aconteça talvez não nos baste ou o que aconteça, aconteça de forma definitiva e suficiente, capaz de propiciar-nos transbordamento, arrebatamento, a perdição para a felicidade...

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  2. Anônimo7 de fevereiro de 2013 às 08:46

    mas, Noemi, sem as fofurices a vida ficaria menos fofa (assim, meio desfoforizada), vc não acha? fofurices tb fazem parte... é só não exagerar se não fica tudo meio insosso demais mesmo... uma coisa é certa: foforice demais enjoa. mas, cá entre nós, o 'lá, ra, ri, lá ' e o 'li, ri, ri' são muito fofos! tá vendo sò, Noemi, como fofura tb tem hora e vez?

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